Nossa, nunca achei que acentos e cedilhas fizessem tanta falta!
Casualmente, na frase acima, nenhum fez-se necessário =)
Fim da licença poética, ABNT 2 configurado!
A Amélia era feliz e não sabia! Bom, se não era feliz, era no mínimo bem menos estressada... Abaixo a perfeição! Um espaço para mancadas, gafes, explosões de raiva e tudo mais o que tentamos esconder.
sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
O que nao ter embaixo, abaixo ou nos arredores da sua janela
A Assis Brasil, independentemente de todas as suas facilidades e comodidades.
O corredor de onibus.
Os Azuizinhos (agentes de transito aqui de Porto Alegre).
Ticanos tocadores de flauta andina, com suas caixas de som magicas (sim, porque só assim pra tocarem tão alto!!!).
O Brasinha (aguardem, em breve vídeo ilustrativo).
Os amigos do Brasinha: Alemão da Banca, o Pitbull, Boteco do Júnior - o novo point do "Happy Áudio" na zona norte, Lavagem do Peninha, o Churros e todas as mocas abanantes da calçada.
O Boteco do Júnior (embora o xis seja otimo), com a musica ao vivo nas sextas e as muitas saídas com o pessoal do trabalho.
O cachorro quente tradicional do fim de noite.
O quase imperceptível, mas tremendamente irritante, chaveiro 24h.
O deposito do Nacional.
A moto com alarme que sempre dispara.
Ambulâncias, infindáveis ambulâncias.
O corredor de onibus.
Os Azuizinhos (agentes de transito aqui de Porto Alegre).
Ticanos tocadores de flauta andina, com suas caixas de som magicas (sim, porque só assim pra tocarem tão alto!!!).
O Brasinha (aguardem, em breve vídeo ilustrativo).
Os amigos do Brasinha: Alemão da Banca, o Pitbull, Boteco do Júnior - o novo point do "Happy Áudio" na zona norte, Lavagem do Peninha, o Churros e todas as mocas abanantes da calçada.
O Boteco do Júnior (embora o xis seja otimo), com a musica ao vivo nas sextas e as muitas saídas com o pessoal do trabalho.
O cachorro quente tradicional do fim de noite.
O quase imperceptível, mas tremendamente irritante, chaveiro 24h.
O deposito do Nacional.
A moto com alarme que sempre dispara.
Ambulâncias, infindáveis ambulâncias.
domingo, 23 de maio de 2010
Pressa
Pois estava eu no corredor do Bourbon um dia desses, comprando algumas coisas básicas, com alguma pressa, e me dei por conta de mais uma faceta estranha do comportamento humano. O humano em questão, nesse caso, era eu.
Não sei se isso acontece com quem não dirige, mas depois de um certo tempo, passamos a "pilotar" absolutamente tudo que podemos. Carro de supermercado, bicicleta, carrinho de nenem, expresso canelinha...
E la ia eu, andando na velocidade máxima permitida pelos corredores, costurando e praguejando contra carros parados em fila dupla, achando um absurdo crianças fora das cadeirinhas, me incomodando com os vagarosos...
La pelas tantas, depois da segunda ou terceira ultrapassagem perigosa, tive um leve acesso de riso, reconhecendo o meu comportamento cosmopolita ridículo, de pessoa atarefada e apressada, sempre tentando ir mais rápido de um lugar ao outro, pegando menos sinaleiras vermelhas, procurando atalhos, decorando os buracos e obstáculos do caminho.
A vontade não eh de estar em vários lugares ao mesmo tempo, mas sim de voltar o mais rápido possível para aquele de onde não queremos sair.
Não sei se isso acontece com quem não dirige, mas depois de um certo tempo, passamos a "pilotar" absolutamente tudo que podemos. Carro de supermercado, bicicleta, carrinho de nenem, expresso canelinha...
E la ia eu, andando na velocidade máxima permitida pelos corredores, costurando e praguejando contra carros parados em fila dupla, achando um absurdo crianças fora das cadeirinhas, me incomodando com os vagarosos...
La pelas tantas, depois da segunda ou terceira ultrapassagem perigosa, tive um leve acesso de riso, reconhecendo o meu comportamento cosmopolita ridículo, de pessoa atarefada e apressada, sempre tentando ir mais rápido de um lugar ao outro, pegando menos sinaleiras vermelhas, procurando atalhos, decorando os buracos e obstáculos do caminho.
A vontade não eh de estar em vários lugares ao mesmo tempo, mas sim de voltar o mais rápido possível para aquele de onde não queremos sair.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Velha Infância
Casa da vó Clou no domingo. Piscina do condomínio. Ninho de Páscoa escondido. Bolinho de chuva com açúcar e canela.Verão em Sobradinho. Barraca de colcha e cadeiras. Mocotó do tio Roberto. Pizza na sexta-feira (sardinha, calabreza, presunto e banana com canela). Salsicha de lata. Toca-discos. Fusca branco XZ 1356 - sem a tampa de trás nas viagens de verão. Maquina fotográfica de olhar por cima. Filme de 12 fotos. Mãe desenhista de árvores de espuma na pia de inox. Patins nos corredores, fugindo do Seu Juvenal. Aula de karate. Conserto de pé torcido no Independência. Jogo do Grêmio. Amendoim com casca no Olímpico. Pampa-safari, brincando de dirigir no colo do pai. Campeonato da CEEE no Força e Luz. Pelada de sábado no Morro do Sabiá. Tricô. Máquina de costura. Esconde-esconde na floresta da tia Rosa. Fugida para a casa do Dudu, portão de madeira (sempre aberto) a fora, pelo caminho interminável de areia. Banho de mangueira. Banho na piscina de peixes e mergulhadores da Cha. Escadaria de poucos degraus do Gavião. Órgão da Hering. Fita gravada do rádio. Lambada. Reunião dançante no salão do Ilhas. Banho de Guaíba no Beco do Cego. Quintão, passeio no Chafariz. Uniforme azul do Adventista. Mamadeira de Nescau. Nega maluca de aniversário. Xis do lado do Beira Rio, para comer dentro do Fusca. Mãe de unha vermelha e pulseira melindrosa de prata. "Benção pai, benção mãe! Deus te abençoe, minha filha!"
E ainda sobraram coisas boas.
E ainda sobraram coisas boas.
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