terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Freedom!

Mesmo com as loucuras do trânsito, não tenho palavras para descrever a sensação de liberdade que um carro proporciona! Liberdade de ir e vir, em sua essência!
Na semana em que assinamos o contrato, ficamos citando os lugares que poderíamos visitar, todos aqueles que não fomos por ser muito complicado para pessoas que dependem do transporte coletivo. Paramos de enumerar, eram muitos destinos para, no momento, pouco dinheiro.
Mas isso não nos tira a possibilidade de, ao longo da recuperação do saldo bancário, conhecermos todos os muito lugares que estão a nos esperar.

Ah, blog em rítmo de férias! =)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mafalda

Férias!!! E não é "de novo"...

As pessoas realmente não pensam antes de abrir a boca. Especialmente as que não tem experiência na área. Se, ao fazer uma prova composta por duas questões, além de 10 folhas em branco para escrever, houvesse 2h de prazo, qual seria a brilhante dedução? Que as questões, por serem complicadíssimas, precisariam de todo aquele tempo e espaço para serem solucionadas. Na verdade, se houvesse mais (dos dois), não seria desperdício.
Quando se tem 4 meses para ficar em casa - 6 meses, para algumas sortudas -, recebendo salário, é de se desconfiar... deve haver muito o que fazer! Entendam, licença gestação, definitivamente, não é férias! Muito antes pelo contrário, deveríamos ganhar hora extra, porque trabalhamos bem mais tempo que a habitual jornada de trabalho.
Então, retomando a raciocínio inicial, não estou saindo de férias "de novo", ou "já", como ouvi algumas vezes. Na realidade, sacrifiquei as minhas férias anteriores em prol da minha cria (e não me arrependo!), poderia ter saído barriguda em férias, bem menos malas para carregar. Mas um mês a menos de momentos e descobertas para curtir.
Tem gente que não entende.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

"Não quero lhe falar, meu grande amor, das coisas que aprendi nos discos..."

Cresci em uma família de classe média. Bem média.
Tínhamos um Fusca 78, comprado de um amigo em uma hora de aperto, que ficou conosco por 21 anos; um apartamento de 2 quartos em um condomínio-pombal (comprado graças a sorte da minha tia, que ganhou na loteria), posteriormente trocado por uma casa tão furreca que compramos somente como terreno; estudamos alguns anos em escola particular, mas a maior parte na escola pública; quase nunca saíamos para comer fora; não fui pra Disney nos meus 15 anos... Medíocres.
Eis que em 1999 as coisas melhoraram. Reformamos a casa-terreno, o Fusca foi trocado por um Gol, entrei no cursinho pré-vestibular, veraneamos em uma casa decente, em uma praia decente. E seguiram melhorando. Em 2000 passei na UFRGS, tirei carteira de motorista... e aí pioraram.
Considerando a grande economia proporcionada por entrar em uma universidade pública, gratuita e de qualidade, eu ganharia um Uno como gratificação. Ganhei uma madrasta, péssima troca. Perdi o carro que andava, o que ganharia e muitas outras coisas não materiais. Andei de ônibus por 10 anos, fiz muito estágio, bico de verão, enquanto meu Uno era investido em outras poupanças (não sei se literalmente ou não).
Quando resolvemos juntar os trapos, sabíamos que começaríamos do zero. O casamento já deu o tom da nossa marcha: algumas contribuições, mas o gasto era do nosso bolso. Apartamento alugado, nada de carro, diversões baratas, tudo para tentar juntar uma grana. Crise dos 7 anos no relacionamento, muito bem resolvida e com chave de ouro: Helena. Depois disso compramos apartamento, maridão virou funcionário público, Helena nasceu cheia de saúde. Agora a cereja do bolo: nosso carango.
Pretendemos deixar bem mais do que nos foi deixado para os nossos, mas é muito bom bater no peito e poder dizer: EU CONSEGUI! Tu não me deu, mas eu busquei! Estou no meu apartamento, graduada e pós graduada, empregada, vou viajar no meu carro porque trabalhei e conquistei. Não ganhei de pai, nem de marido. Ninguém me tira (só a Caixa ou o Santander, mas isso é outra história...rs).
Um leve desabafo, para não perder a forma.
P.s.: quando digo "eu", incluo aí meu amor. Ele está no meu singular e no meu plural =)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Retrato da vida

"Mas quanto tempo! Não tinhas aparecido mais, andas muito ocupada? Bom te ver, vamos tentar nos encontrarmos mais, viu!?"
A vida passa rápido... E o engraçado é que a gente nem percebe, quando se dá por conta, já deixou as coisas para trás.
Um dia desses lembrei do meu blog, atirado às traças, pobre coitado. Ele é só a iluistração prática do que acontece na vida de quem tem marido+filho+carreira. As coisas vão sumindo, nem percebemos; lá se vai a manicure, a academia, os passeios, as postagens no blog...
Não reclamo de tudo que tenho, mas reconheço que, cada vez mais, tudo isso enche e preenche a nossa vida - em todos os sentidos.