segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Semana cheia de emoções!
Dona Helena fez sua estreia no mundo escolar. Posso dizer que nem doeu quase... Não grudou em nós feito carrapato nenhuma vez, chorou alguma vezes - situação resolvida por algum colinho das profes -e não precisamos trazê-la para casa mais cedo nenhum dia.
Da parte dela, parece gostar muito de sair de casa e ir para um lugar cheio de brinquedos diferentes (livros!!! adora a biblioteca!), só não entende a razão de ter tantas outras pessoinhas para atrapalhar.
O interessante é que parecem guardar as faíscas para quando saem de casa. Na volta do primeiro dia de aula, mais um dia de calor infernal, tirou as fraldas no meio do corredor e foi para o box, esperar alguém que abrisse o chuveiro. No dia seguinte foi até o banheiro para, acocada e de fraldas, fazer lá seu coco. Fora isso, dizem que na hora do chororô anda a falar papai e mamãe. Mas temos certeza de que está gostando muito, já que ninguém consegue sair sem antes ter que tirar uma certa loira cacheada da frente da porta. Com protestos, claro.
Dona Beatriz, por sua vez, incomodou-se com as 12h de trabalho a que foi submetida. Crianças a nascer, pacientes a internar, complicações, das 19h às 7h, parando para escrever e comer. Bom, tem mais é que reclamar mesmo! Foi só um aviso, seguimos bem. Íamos ter uma eco, mas acabou adiada para a outra semana. Enquanto isso ela engorda mais um pouco...
Teve ainda aniversário do maridão, festinha caseira para os que realmente importam (e se importam), alimentados pelos minhas obras culinárias - destaque para o cupcake de chocolate, que, como diria a Dani, "isso devia ser proibido!!!"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Climático. Ou não.

Mentiras.
Só o que vejo no horizonte.
Diariamente fica a expectativa de que algo mude, levando essa agonia para longe.
A vida se repete, sufocante, renovando a cada fim de tarde a esperança de um amanhã melhor.
Tememos os fatos que possam nos chegar aos ouvidos, pois cada nova notícia deixa mais distante a lembrança de dias melhores. Não sei mais quando virão. Não sei onde, mas em algum lugar estão.
(Falsas?) nuvens negras.
Todas as tardes prometendo chuva no horizonte.
Partem silenciosas e não nos dão.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Gestante de verão

Nada como estar grávida em Porto Alegre...
A imprensa divulgou esta semana que foi o janeiro mais quente dos últimos cem anos. Isso qualquer gestante poderia dizer, não precisamos de termômetros, pesquisas ou aparatos tecnológicos para afirmar que passa dos 30ºC, sentimos calor!!!
Explicações volêmicas e hormonais a parte, o verão anda realmente cruel, democraticamente cruel. Não há ar condicionado que abranja tudo, o tempo todo. A passada pelo estacionamento já serve pra borrar a maquiagem.
Voltando às questões gestacionais, chegamos na fase dos momentos. Um momento entre um copo de água e o banheiro. Um momento de sono sem protestos contra a posição. Um momento por dia sem nenhuma dor nas costas, nas pernas, etc. As idas no banheiro são muitas, mas os xixis variam de 1 a 5 segundos (o último sendo um longo!!!).
Enfim, brindes da dádiva que é ser mãe! Tem aquele pezinho que parece querer sair pela barriga - certifique-se sempre de não ter engravidado de um vampiro!!!¹ -; uma cabeçadinha na bexiga cheia pela manhã; uma contração "indolor" (definição, certamente, dada por um ser masculino) ao manobrar o carro... Deve ter algo a ver com a Eva, afinal é sempre ela a culpada (o homem fraco e corruptível nada sofre).
Eva malvada!!!
¹Vide o último livro da saga Crepúsculo