segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mil e duas

Dizer que o tempo passa correndo não é exagero quando falamos de crianças. Hoje é uma proeza, amanhã já é outra e assim seguem-se os dias.
Dona Helena, desde a última atualização bloguística, já incrementou seu repertório de traquinagens, e creio que não há de encerrá-lo tão cedo (quiçá, algum dia!). Desde que aprendeu a subir no sofá não temos mais sossego, a não ser que esteja em seu cercado; neste também não ficará por muito tempo, pois tem estudado uma rota de fuga, envolvendo um balde e escalada. Os dias estão contados...
A diversão maior, claro, não é subir e sentar no sofá, é percorrê-lo de um canto ao outro, correndo, parando em um lado para olhar para a janela, e em outro para tentar pegar o telefone. Já tivemos um tombo, que, graça a agilidade das suas mãos, não foi de porongo. Deixou para dar de cabeça no chão quando proibida de subir, num acesso de brabeza, ao empurrar-se da almofada. Não sei por quem puxam.
De falar não quer saber muito, embora saiba o nome do que lhe interessa. Eventualmente sai um arremedo de beijo (mandar sabe muito bem, até distribuiu uns dois babados na minha bochecha) e muitos auás, ao toque do telefone. Fala no que houver por perto, mamadeira, chinelo ou só com as mãos.
Anda bebendo mais água que um camelo e, se não visse entrando goela abaixo, poderia jurar que derramava direto dentro das fraldas: uma mamadeira e, em 15 minutos, uma fralda transbordando. Leite também vai bem. Três aquisições para o futuro: um penico, uma fonte e uma vaca.
Fora isso, deve ter tomado algum tônico de crescimento, porque não há roupa ou sapato que durem. Penso que essa história de irmã maior esta lhe subindo a cabeça.
É a alemoa melada mais linda desse mundo. O nosso mundo =)

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